Pix Saque e Pix Troco: são seguros? Veja como funcionam!

O Pix, por si só, já é uma funcionalidade que facilita muito o nosso dia a dia. Mas a criação do Pix Saque e do Pix Troco tornou esse recurso ainda mais útil e poderoso.

Você já conhecia essas novidades?

Agora, além das conhecidas transferências via Pix, a população pode sacar dinheiro em espécie em um estabelecimento que ofereça o serviço.

Será o fim dos saques nas agências bancárias e terminais eletrônicos? Vem entender melhor cada um desses serviços!

Como funcionam o Pix Saque e Pix Troco?

Ambos são modalidades que funcionam com sutis diferenças, mas que têm em comum o fato de poder contar com dinheiro vivo. Entenda o que muda de um para o outro!

Pix Saque


O Pix Saque funciona exatamente como um caixa eletrônico, onde o cidadão pode sacar dinheiro sem ter que comprar nada no local.

Por exemplo: você vai até uma loja de conveniência e faz a transferência do valor que precisa para a chave Pix do estabelecimento (ou seja, faz um Pix normal). Em seguida, o atendente te dá o dinheiro em espécie. É como se fosse uma troca monetária.

Pix Troco


Enquanto o Pix Saque funciona sem que a pessoa tenha que fazer uma compra, o Pix Troco é um pouco diferente: o dinheiro é devolvido pela diferença de uma compra.

Para ficar mais fácil: na mesma loja de conveniência, você fez um lanche que deu R$ 35. Só que você ainda precisa de R$ 5 em dinheiro para pagar o flanelinha que cuidou do seu carro enquanto lanchava. Sendo assim, é só fazer um Pix no valor de R$ 40 para a loja, e o atendente devolve os R$ 5 de troco. Fácil, né?

Pix Saque e Pix Troco são gratuitos?

De acordo com o Banco Central, não haverá cobrança de tarifas para pessoas físicas e MEIs para até oito transações mensais.

Para o comércio que disponibilizar o serviço, as operações serão cobradas. A tarifa pode variar de R$ 0,25 a R$ 0,95 por transação.

A instituição financeira de quem está sacando é quem fará o pagamento dessa tarifa. Sendo assim, o uso do serviço será totalmente gratuito para a pessoa física em até oito saques por mês.

Quais são os benefícios desses serviços?

Além de ser gratuito para pessoas físicas e MEIs, o Pix Saque e o Pix Troco permitem o saque de dinheiro em supermercados, farmácias, pequenos comércios e estabelecimentos em geral. Assim, as pessoas terão mais facilidade e acessibilidade na hora de sacar dinheiro vivo.

Para os comerciantes também há benefícios, pois o local passa a oferecer serviços que facilitam o dia a dia das pessoas. E isso pode aumentar o fluxo de clientes e as vendas, consequentemente.

Quem nunca comprou algo em uma loja mesmo estando apenas de passagem?

Existe limite para sacar dinheiro com Pix?

O limite de transações do Pix Saque e do Pix Troco é de R$ 500, no período diurno (das 6h às 20h), e de R$ 100, no período noturno (das 20h às 6h).

Porém, fica a critério dos estabelecimentos trabalhar com limites inferiores a esses caso considerem conveniente.

Quando usar o Pix Saque e Pix Troco?

Embora tenham sido aprovados em novembro de 2021, a implementação do Pix Saque e Pix Troco está sendo feita aos poucos pela rede varejista. Por isso, é bem provável que você ainda não tenha tido a oportunidade de usar os serviços.

No entanto, se você conhece lojas que trabalham com essas funcionalidades, já sabe onde recorrer caso precise de dinheiro em espécie.

É seguro usar o Pix Saque e o Pix Troco?

A tecnologia do Pix Saque e do Pix Troco é a mesma utilizada nas transferências via Pix, desenvolvida pelo Banco Central.

Atualmente mais de 60% da população adulta já utiliza o PIX, sendo realizadas até então, mais de 7 bilhões de transações, que juntas somam mais de 4 trilhões de reais. O PIX já supera a TED, a DOC e a emissão de boletos.

Portanto, podemos afirmar que a tecnologia do Pix Saque e do Pix Troco é segura. Mas existem pontos de atenção!

O cuidado deve existir no uso do Pix Saque e do Pix Troco no seu dia a dia, por exemplo, verificando as informações antes de confirmar as transações e sempre realizando essas funções em estabelecimentos confiáveis.

Por: Bruno Papi

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