Minerar Bitcoin: vale a pena? Lista das 12 criptomoedas lucrativas

Primeiramente, Bitcoin é uma moeda descentralizada. Ou seja, diferente das outras moedas tradicionais como o dólar, euro ou real, ela não é regulamentada por nenhum governo. Nem mesmo pelo Banco Central ou qualquer outro órgão governamental. Dessa forma, o monitoramento e validação é feito pelo processo de minerar esse bloco de criptomoeda, como o Bitcoin, pelos chamados mineradores.

Porém, a mineração não é para apenas validar as criptomoedas como também adicionar essas novas unidades desses criptoativos no mercado. Assim, com o grande sucesso financeiro das criptomoedas muitas pessoas se interessaram na atividade de mineração. Mas, apesar dos pontos positivos existem outras questões para se avaliar, como o consumo de energia, o tipo de clima e as máquinas que podem ser usadas de casa.

Veja mais: Tudo sobre o Bitcoin, o que é, segurança e como investir.

O que é minerar Bitcoin?

De acordo com especialistas, seria a resolução de um problema matemático. Então, uma rede de computadores trabalha para resolver uma equação. Assim que o problema é resolvido, o minerador ganha uma recompensa pelo trabalho.

Dessa forma, a mineração é responsável por manter toda a blockchain, que seria a rede de blocos responsável por todo o histórico de transação da criptomoeda. Assim, quando confirma o próximo bloco dessa cadeia, o minerador faz o papel de um banco. Ou seja, confere se existem Bitcoins suficientes para fazer a transferência para outra conta.

Porém, para conseguir achar um bloco é preciso de trilhões de tentativas e erros para finalmente validar um bloco. Ou seja, a mineração permite que novos bitcoins entrem em circulação no mercado.

Como minerar Bitcoin?

Primeiramente, por ser uma competição de resolver o problema primeiro, os computadores com muita velocidade de processamento são a primeira necessidade. Então, a energia barata também ajuda, já que essas máquinas ficam geralmente ligadas o dia inteiro para uma mineração de criptomoeda satisfatória. Assim, no Brasil, por exemplo, os ganhos de Bitcoins podem não cobrir os gastos com a energia.

Além disso, climas frios são mais vantajosos, isso evita o equipamento de superaquecer. Então, o risco de queimar os equipamentos é menor e você também não precisa gastar a energia de resfriadores. Dessa forma, os maiores pólos de mineração de criptomoedas então em países como Rússia e os Estados Unidos.

1. Equipamento adequado para minerar criptomoedas

Assim como dito anteriormente, para fazer essa atividade de mineração você vai precisar de equipamentos apropriados para isso. Apesar de que, no começo do Bitcoin, isso era feito por computadores domésticos com equipamentos comuns, atualmente isso não é mais possível. Aliás, pode até ser possível, mas você não vai conseguir nenhum resultado expressivo.

Dessa forma, o processo de mineração hoje é feito pelo hardware que é especialmente montado para a atividade de mineração criptomoedas. Esse equipamento é o ASIC, chips de circuito integrado de aplicação específica. Assim, o equipamento usa menos energia e extrai mais criptomoedas em um período menor de tempo. Porém, ainda é um dispositivo muito caro e de fabricação demorada.

2. Carteira para minerar Bitcoin

Então, para minerar bitcoin você precisa de uma carteira para fazer essas transações e receber suas recompensas da mineração de criptomoeda. Dessa forma, é possível você gerenciar seus endereços de bitcoin, que são uma chave pública e privada correspondentes.

Ou seja, a chave pública é uma combinação de caracteres e funciona como um número de conta bancária. Assim, para receber uma transferência para essa carteira, por exemplo, você precisa apresentar essa chave pública.

Isso significa que todos os endereços são públicos, assim como as transações que passaram por ele. Porém, a chave privada é secreta e feita para enviar suas transações. Dessa forma, sem a chave privada você não tem acesso aos seus bitcoins inseridos nesse endereço.

Por fim, existem diversos tipos de carteiras de mineração de criptomoeda, algumas são carteiras simples online e outras podem ser de hardware e papel, mais seguras. Então, é você quem decide qual é a que melhor se encaixa para você.

3. Como minerar Bitcoin com pools de mineração

Atualmente, minerar bitcoin sozinho é praticamente impossível, mesmo com o melhor equipamento do mercado. Afinal, uma única máquina não consegue competir com as grandes fazendas de mineração de criptomoedas do mundo inteiro.

Assim, a solução para isso é a cooperação entre os mineradores que formam os chamados pools de mineração. Dessa forma, esses mineradores fornecem o seu aparato para o garimpo e quando um bloco é extraído seu ganho é então dividido entre os minerados participantes.

Além disso, a remuneração é proporcional à ajuda que essa máquina proporciona. E uma parte desses ganhos ficam com o operador, ou seja, a plataforma de pool de mineração.

4. Instale o programa de mineração de Bitcoin

Chegou a hora de instalar o software na sua máquina. Ele vai servir como a ponte para conectar a rede blockchain e o bitcoin, ou qualquer outra criptomoeda. Assim, esse software também vai monitorar as atividades e mostrar estatísticas como temperatura, resfriamento e velocidade média.

Assim você pode encontrar diversos programas de mineração de bitcoins gratuitos, inclusive alguns pools disponibilizam o seu próprio software. Geralmente, rodam em qualquer sistema operacional e cada um apresenta suas vantagens e desvantagens.

5. Aprenda como minerar Bitcoin e comece

Por fim, com uma máquina compatível e o software de mineração, basta rodar o programa e começar a minerar seus bitcoins. Além disso, na internet, inclusive alguns sites de pools de mineração possuem calculadoras para você ter noção do quanto de bitcoin vai ganhar. Assim, você pode incluir dados como o seu hardware, o quanto você vai pagar de luz, e qual é o resultado final de lucro.

Minerar Bitcoins ainda vale a pena?

Alguns especialistas afirmam que não é vantajoso começar a minerar Bitcoin em casa. Principalmente pela alta conta de luz elétrica no território brasileiro. Assim, contando o custo de importação das máquinas e a energia, a rentabilidade não gera lucros satisfatórios.

Dessa forma, algumas pessoas até alugam geradores para evitar o alto consumo de energia. Assim, a eletricidade é gerada por combustível e esse será seu gasto com a luz.

Além disso, a probabilidade de um minerador resolver o problema e descobrir o bloco de bitcoin é preciso de poder de mineração em relação a toda a rede. Ou seja, o nível de hashrate ou taxa de mineração precisa ser alto. Por isso a mineração solo se torna tão difícil. Então, validar transações não significa ganhar criptomoedas, é preciso ter um pouco de sorte e muita velocidade.

Como minerar outras criptomoedas?

Assim como dito anteriormente, o mercado de mineração de bitcoin tomou proporções extremamente altas. Dessa forma, já não há tanto custo benefício minerar essa criptomoeda em casa. Porém, existem algumas opções populares que podem se mostrar lucrativas.

1. Ether (ETH)


Também conhecido pela sigla ETH, a Ether, é a segunda maior criptomoeda em relação a capitalização de mercado. Além disso, ainda é possível minerar em casa. Então, apenas investindo em uma máquina poderosa e se juntando a uma pool, você consegue maximizar seus lucros.

  • Capitalização de mercado: US$ 257 bi;
  • Volume médio diário: US$ 12 bi.

Ao terminar de minerar a criptomoeda a Ether pode ser negociada na Binance, BitMEX, Bitfinex e BTSE.

2. Dogecoin (DOGE)


Também chamada de DOGE, é uma criptomoeda advinda de um meme, que se tornou popular graças a Elon Musk. Assim, a moeda é programada para aumentar a sua quantidade todo ano. Dessa forma, é diferente do Bitcoin que é finito.

  • Capitalização de mercado: US$ 35 bi;
  • Volume médio diário: US$ 2 bi;

O melhor software para minerar essa criptomoeda é a CPU miner. Assim, é possível fazer a mineração. Por auto lado a taxa é lenta, então você pode usar placas de vídeo para aumentar a velocidade. Por exemplo, as da Nvidia e AMS, e para GPU os melhores softwares são cgminer ou cudaminer.

Assim como no anterior, as pools de mineração são também uma boa opção. Por fim, depois de minerar a DOGE você pode negociá-la na Binance ou na OKEx.

3. Etherium Classic (ETC)


Seu principal objetivo é garantir a sobrevivência do blockchain Ethereum original. Dessa forma, eles apresentam uma alternativa para quem discorda do resgate financeiro da DAO e a direção tomada pela Ethereum Foundation.

  • Capitalização de mercado: US$ 7 bi;
  • Volume médio diário: US$ 2 bi;

Apesar dessa criptomoeda ser minerada com máquinas que possuem os chips ASICs tem como fazer isso no desktop. Por fim, após minerar a criptomoeda ela pode ser negociada na HitBTC, Hupbi Blobal e Binance.

4. Monero (XMR)


A também chamada XMR é a criptomoeda que se destaca pelos recursos de privacidade. Então, essa rede foi criada para ser resistente às ASICs específicas da criptomoeda Monero. Assim, serve para minerar em um computador pessoal.

  • Capitalização de mercado: US$ 4 bi;
  • Volume médio diário: US$ 185 bi;

Dessa forma, a própria monero disponibiliza o software MultiMiner para minerar a criptomoeda. Então, depois você pode negociar a XMR na Bitfinex e Binance.

5. ZCash (ZEC)


Também tem seu foco principal em privacidade. Assim, para quem quer minerar em casa o mais importante na arquitetura do Zcash é o uso do algoritmo Equidash no mecanismo de consenso.

  • Capitalização de mercado: US$ 1,5 bi;
  • Volume médio diário: US$ 373 mi;

Dessa forma, é preciso de um hardware, baixar o blockchain Zcash e configurar a carteira. Então, o processo pode ser demorado já que o download da blockchain precisa ser completo em um só nó e precisará de sincronização. Por fim, é necessário também a instalação de alguns drivers.

A ZEC pode ser negociada na Bitfinex, Huobi Global e Binance.

6. Ravencoin (RVN)


É uma rede de blockchain focada em otimizar a migração de ativos de uma pessoa para outra, como tokens. Além disso, é uma bifurcação ou fork, do código bitcoin.

Assim, a criptomoeda possui entre as melhorias um intervalo entre blocos de um minuto e anuncia uma mudança no número de moedas emitidas. Porém, não no cronograma de distribuição ponderada, e também teve a inclusão de recursos para o desenvolvimento e transferência de criptoativos.

  • Capitalização de mercado: US$ 529 mi;
  • Volume médio diário: US$ 34 mi;

A RVN tem código aberto e seu algoritmo pode ser minerado por GPUs. Ao fim, as negociações podem ser feitas pela OKEx, Binance e Huobi Global.

7. Bytecoin (BCN)


Também chamada de BCN, tem recursos de anonimidade e é fácil de minerar em um PC doméstico. Assim, essa mineração é um processo simples para os usuários da Bytecoin. Então, tudo que é necessário é baixar a carteira Bytecoin, executar o programa, configurá-lo e começar a minerar a criptomoeda.

  1. Capitalização de mercado: US$ 224 mi;
  2. Volume médio diário: US$ 114 mil;

Apesar da facilidade da mineração, o processo costuma ser lento e gerar pouco lucro. Dessa forma, para melhorar isso é possível entrar em pools de apoio a mineração de CPU. Por exemplo, a Bytecoin Pool ou o software xmrig. Além disso, é possível minerar a criptomoeda usando GPUs com os softwares compatíveis. Pode ser negociada na HitBTC e pela BCN.

8. Beam (BEAM)


Outra criptomoeda adequada para a mineração em casa. Assim, suporta a mineração com GPU e usa o algoritmo Hashii. Ao baixar o software o antivírus pode sinalizar ele como um programa nocivo, então dê permissão para o programa. E o resto dos processos são semelhantes aos anteriores, como abrir a carteira, fazer as configurações, etc.

  • Capitalização de mercado: US$ 41 mi;
  • Volume médio diário: US$ 3 mi;

Por conta da sua preocupação com a privacidade, a rede Beam usa endereços que se autodestroem depois de um tempo. Porém, o usuário vai ter um endereço permanente de recuperação. Por fim, é negociado na Binance e Bitforex.

9. Vertcoin (VTC)


Também chamada de VTC é uma ótima opção para os mineradores domésticos. Sua blockchain é uma resposta à influência do ASICs aplicado no Bitcoin e no ecossistema de mineração no geral.

  • Capitalização de mercado: US$ 37 mi;
  • Volume médio diário: US$ 49 mil;

Além disso, o algoritmo de consenso da Vertcoin é proof-of-work, o Lyra2RE, resistente ao ASICs. Além disso, oferece de forma simultânea a mineração da criptomoeda tanto em CPU como em CPU. É negociada na Bittrex e na UpBit.

10. Grin (GRIN)


O GRIN tem como foco a privacidade e a escalabilidade. Além disso, usa o algoritmo Mimblewimble que oferece segurança na privacidade de transações. Mas, para quem minera em casa o algoritmo mais recomendado é o proof-of-stake, resistente a ASICs.

  • Capitalização de mercado: US$ 18 mi;
  • Volume médio diário: US$ 4 mi;

Então, a cada seis meses já uma bifurcação drástica ou hard fork, para minimizar os efeitos do ASICs. A mineração da criptomoeda também é suportada por CPU e GPU.

Assim, baixe a blockchain no site oficial para configurar um nó, faça a sincronização entre o nó e sua carteira. Depois disso, configura as placas de vídeo e o software Cuckaroo POW que suporta a mineração por GPU. É negociada na Bittrex e HitBTC.

11. Aeon (AEON)


Essa é uma bifurcação do Monero e é baseado no protocolo CryptoNote. Para que as transações não sejam rastreadas, são usados os algoritmos CryptoNight-Lite e ring signatures.

  • Capitalização de mercado: US$ 10 mi;
  • Volume médio diário: US$ 11 mil;

Depois de minerar o AEON você pode negociar ele na HitBTC e na Bittrex.

12. Garlicoin (GRLC)


Essa é outra criptomoeda que surgiu de uma piada no ano de 2018. A criptomoeda CRLC é um token proof-of-work que é resistente a ASICs. Assim, pode ser minerado tanto pelo CPU como com placas de vídeo da AMD e Nvidia.

  • Capitalização de mercado: US$ 4 mi;
  • Volume médio diário: US$ 3 mil;

O algoritmo usado é o Allium, o nome científico do alho! Apesar de ser desconhecida o preço disparou de US$ 0,01 para US$ 0,32, um aumento de 3.100%.

Por fim, depois de minerada a Garlicoin pode ser negociada na FreiExchange, Rxbit, PancakeSwap, Tradeogre e CREx24.

Quanto posso lucrar minerando de casa com placas de vídeo (GPUs)?

Minerar criptomoedas em casa com placas de vídeo (GPUs) é possível com moedas como XMR, ZEC e BNC, mas será um lento processo e o custo pelo consumo de energia elétrica pode valer mais do que o valor das moedas que você pode minerar.

Àqueles que quiserem levar esse processo a sério, mineração com GPU é um caminho realista. GPUs como os modelos GeForce RTX 3060, da Nvidia, e Radeon RX 5700 XT, da AMD, são opções populares.

O preço de GPUs varia entre US$ 600 e US$ 2 mil ou mais. O motivo da diferença de preço é por conta do desempenho.

Para GPUs, isso se refere à sua taxa de hashes máxima. Basicamente, taxa de hashes é a quantidade de poder/velocidade/cálculo que a unidade de GPU pode aplicar na mineração de uma criptomoeda.

A taxa de hashes é expressada em “milhões de hashes por segundo” (MH/s). Geralmente, GPUs de baixo custo possuem taxas de hashes mais baixas. CPUs em desktops e notebooks ainda têm baixas taxas de hashes e são medidas em terahashes por segundo (TH/s) em vez de milhões.

Taxa de hashes e cálculo de receita

Hashrates é um ótimo site para calcular possíveis lucros. Mostra a taxa de hashes tanto para CPUs como para GPUs e uma estimativa de quanto seria possível lucrar mensalmente ao aplicar essa taxa de hashes no processo de mineração de criptomoedas.

Por exemplo, o site Hashrates indica que um GPU GeForce RTX 3060 pode operar a 48 MH/s e gerar uma receita mensal de US$ 217 na mineração de ETH. Em comparação, um Intel i9-10900 pode operar a 4 mil hashes por segundo (KH/s), produzindo US$ 9 mensais pela mineração de XMR.

Dois fatores que influenciam a probabilidade são:

  1. O preço de mercado da moeda que você está minerando. Preços de criptomoedas são altamente voláteis, então minerar uma criptomoeda em alta fará você lucrar mais do que minerar uma que está com um preço estável ou caindo.
  2. O custo de eletricidade: a regra básica para escolher um GPU é considerar que, quanto mais alta for a taxa de hashes que o equipamento pode produzir, maior será o consumo de energia elétrica. O preço de energia em todo o mundo é medido em quilowatts por hora (kWh).

De acordo com o EnergyBot, o preço médio pelo kWh, nos EUA, é de US$ 0,1042 — mas o preço pode variar entre estados. O estado com o custo elétrico mais barato é Idaho, com US$ 0,1022 por kWh, enquanto o estado com custo mais caro é o Havaí, com US$ 0,3397.


No restante do mundo, o menor preço pelo consumo elétrico está em Burma, além de vários estados árabes oferecerem baixíssimas taxas de energia.

Como aumentar suas operações com a mineração por GPU

O caso de estudo a seguir foi elaborado por um minerador profissional que utiliza GPUs. Confira detalhes de sua experiência real na mineração com GPU a nível mais comercial.

Máquinas necessárias

Temos 13 desktops que são sistemas Intel de baixo custo, cujo sistema operacional é Windows 10. O principal aqui é encontrar placas-mãe que forneçam suporte a oito GPUs ou mais.

Grande parte dos conjuntos de chips Z390 são CPUs da Intel de oitava ou nona geração, pois as placas-mãe já estão disponíveis na internet.

A velocidade é irrelevante, pois alguns sistemas operam Celeron enquanto outros operam Intel i9, mas a mineração será 100% dependente de GPU, então não há diferença na velocidade. Aqui é onde você pode economizar.

Windows não é estável com uma operação de mais de 8 GPUs. Utilizamos Windows para manter a conexão remota com cada máquina a partir de nossos celulares com o navegador Google Chrome.

Especialistas não recomendam executar nada maior por conta da estabilidade e porque você precisaria do sistema Linux.

Todas as máquinas são operadas com ventiladores de refrigeração de 120mm para dissipar o aquecimento. Os GPUs terão sua velocidade reduzida se não forem refrigerados de forma adequada ou colocados em uma estrutura.

A equação da rentabilidade

Ether se mostrou como a cripto mais rentável de minerar por voltagem. Para uma fazenda de baixo custo, oito GPUs do modelo RX580 da AMD geram US$ 20 por dia em eletricidade.

A Brave New Coin, empresa especialista em criptomoedas, recomenda oito 5700 XT da AMD, porque usam a mesma quantidade de energia que o RX580 enquanto geram 30% mais receita.

A eletricidade é sua inimiga número um no quesito rentabilidade durante um ciclo de baixa (“bear market”). Durante um ciclo de alta (“bull market”), não é um fator relevante.

Por exemplo, as máquinas mencionadas acima utilizam US$ 4 de eletricidade por dia. Durante um ciclo de baixa, com todas as 13 máquinas em operação, conseguimos lucrar US$ 500 por mês.

Durante o atual ciclo de alta, com as mesmas 13 máquinas, geramos US$ 17 mil por mês — então o preço pelo consumo de energia não é um problema.

A questão é que a energia elétrica aumenta e aquece. As máquinas consomem mil watts (W), então são basicamente aquecedores de ambiente de mil watts. Quanto mais máquinas você usar, mais dinheiro você precisará para refrigerar sua casa, dependendo de seu espaço e objetivos.

A mineração doméstica é desafiadora, já que operações em grande escala dominam a indústria de mineração cripto. No entanto, ao escolher as moedas mais rentáveis e executar os hardwares de mineração mais recentes (e eficientes), ainda é possível obter lucros por mineração de cripto em 2022.

Atualizado em

Por: Bruno Papi

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