Uma das principais dúvidas entre os investidores principiantes é saber a diferença entre os fundos de renda fixa e de renda variável, a principal divisão entre os fundos disponíveis no mercado.
Não é nada complexo e com esse artigo vamos simplificar os conceitos e ajudar você a começar a poupar muito melhor – aplicando em renda fixa, renda variável ou em ambos.
Já conseguiu juntar uma grana para começar a investir, mas você ainda não sabe como iniciar? Entenda as diferenças entre a renda fixa e a variável, pois isso ajudará a definir os próximos passos.
Renda Fixa
Os títulos de renda fixa são aqueles que, como o próprio nome diz, tem um retorno garantido no final do investimento, ou seja, no momento de investir você já sabe o quanto ganhará no futuro e, por isso, é um investimento menos arriscado.
Para os investidores iniciantes ou quem busca fazer uma reserva de emergência, esses investimentos são os mais indicados, porque permitem maior segurança nas aplicações e também em saber quanto vamos receber quando terminar a aplicação.
Público ou Privado?
Existe uma diferença inicial entre os títulos de renda fixa que pode alterar o rendimento e a segurança dessas aplicações.
Os títulos podem ser emitidos por instituições privadas (bancos e financeiras) ou públicas (governo). Os exemplos mais conhecidos de títulos privados são os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e a própria Caderneta de Poupança, mas as Letras de Câmbio (LCs) e Debêntures também são comuns e de fácil acesso. Entre os títulos públicos, destacamos os títulos públicos do Tesouro Direto que são bastante conhecidos e que tem um processo de compra simples.
Pré ou Pós fixado?
Para saber exatamente o retorno a ser obtido, você precisa escolher se quer um investimento pré ou pós fixado.
Os investimentos prefixados tem a taxa de rendimento ou seu valor exato informados antes de fazer a aplicação, por exemplo, uma taxa de 8% ao ano ou um título público que hoje custa R$500,00 garantidamente valerá R$800,00 na data de vencimento.
Já nos pós fixados, sabemos como será calculada a rentabilidade, mas não sabemos exatamente qual será o retorno no final. Por exemplo, temos investimentos atrelados à taxa Selic ou ao IPCA, que podem variar durante todo o período investido, seja para cima, seja para baixo.
Renda Variável
Os investimentos de renda variável são aqueles em que não é possível saber o rendimento no momento da aplicação.
O exemplo clássico são as ações, porque elas podem variar de preço diversas vezes ao longo de um só dia e que têm rendimento influenciado por vários fatores que não podem ser totalmente previstos. Podemos citar também derivativos, fundos de ações e investimentos de câmbio. Sendo assim, esse tipo de investimento é indicado para aqueles que estejam mais dispostos a arriscar.
É importante lembrar que maiores riscos podem indicar maiores rendimentos no futuro, mas também é possível obter rendimentos negativos, ou seja, perder dinheiro e acabar com menos do que o valor inicial investido.
A decisão de arcar com mais instabilidade compensada por possíveis rendimentos mais altos é muito pessoal e vai do perfil de cada investidor. Na hora da escolha final, leve em conta o tempo disponível para deixar o seu dinheiro ali, naquele determinado investimento e o seu objetivo final, assim como a sua disposição para se arriscar.
Essa aula ajudou você em sua escolha? Deixe aqui abaixo o seu comentário!
Por: Bruno Papi